quinta-feira, 26 de março de 2009

Voltei de Férias

Olá pessoal. Voltei de férias ontem a tarde. Como eu e minha esposa nos mudamos no início do ano nós temos algumas coisas para resolver no que diz respeito a nossa casa. Bom, como o blog é sobre carro eu vou pular a parte doméstica. Vamos ao que interessa.
Ná última postagem eu falei que estava indo para o nordeste. O Astra, bem como o Civic, ficaram parados na garagem. Em Recife eu e minha esposa alugamos um carro para rodar um pouco. Trajetos tipicamente rodoviários. Saímos de Recife e seguimos para o norte até João Pessoa. Voltamos no mesmo dia para Recife e no dia seguinte fomos para o litoral sul de Pernambuco. Mais precisamente Tamandaré. Ficamos um dia em Tamandaré e seguimos para Maragogi. O carro alugado foi um Celta 1.0 8v com ar-condicionado. A locadora foi a Transnet. O carro foi pego com 18.054 km. Última revisão em 15.000km. Como rodamos um pouco por Recife eu optei por pedir também um GPS. O GPS em questão foi o Mio da quatro rodas.

Celta 1.0 8v 2008.
Na verdade não fui a locadora e pedí um Celta. Queria apenas um 1.0 com ar-condicionado. O percurso rodado foi quase que exclusivamente rodoviário. O trajeto foi quase que exclusivamente rodoviário. Em trajeto urbano fomos à Oficina de artes do Brenand, em Recife, e fizemos um tour por Olinda. Eu fui o motorista de todo o percurso. Confesso que fiquei decepcionado com o consumo do Celta. Não tenho o dado preciso de consumo da primeira parada no posto de gasolina pois perdi a anotação mas lembro que ficou em torno de 8,5 Km/l de alcool. Na segunda parada para abastecimento foram exatos 337,4 km e 38,4 l de álcool. Decepcionante média de 8,79 km/l. Esperava no mínimo 10-11 km/l de álcool devido ao fato de se tratar de um carro 1.0 popular. Qual pode ser o motivo deste consumo decepcionante do Celta? Pode ser o meu pé direito. Acho que o Celta 1.0 foi feito para se rodar na estrada a uma velocidade de 80km/h. Andei sempre acima desta velocidade e acredito que o motor tenha trabalhado um pouco sobrecarregado por conta disso. Fiquei com a impressão de que se você quer economia de combustível em um Celta 1.0 deve manter velocidades baixas. Notei ainda que as rodas estavam desbalanceadas e o carro vibrava bastante a 110 km/h. Talvez as rodas estivessem desalinhadas o que também pode ter contribuído para o consumo elevado.

GPS
Confesso que gostei do brinquedinho. Não é perfeito mas é eficiente. Quando você comete um erro ele imediatamente reprograma o caminho. Avisa com antecedência as manobras que devem ser feitas. Os avisos são feitos com no mínimo 500m de antecedência. Na estrada e em grandes avenidas a antecedência do aviso chega a 3 quilômetros.

Cuidados com o GPS
Temos apenas que ter um pouco de bom senso no seu uso. O aparelho por umas 3 vezes, na cidade, me orientou a entrar na contra-mão. Em outro momento na estrada ele me orientou a entrar no meio de um canavial. Em alguns momentos eu não segui a sua orientação pois ele me orientava a entrar em algumas ruelas muito estreitas e estranhas. No geral basta usar o bom senso. Basta você não seguir a orientação do aparelho que ele se reprograma e te indica um caminho diferente.

Acerto do GPS
Em um certo momento, na estrada, eu perdí uma entrada. Ele automaticamente reprogramou o caminho.O aparelho me orientou a sair por uma estrada de terra. Peguei o caminho alternativo indicado pelo aparelho e consegui retornar na rodovia. Fiquei bastante impressionado neste momento. Não havia nenhuma placa de rotorno. A estrada era de terra e mesmo assim o GPS sabia o que estava fazendo.

Astra - Retorno de Vila Velha para BH.
Eu e minha esposa acordamos cedo na manhã de ontem (25/03) para voltarmos a BH. Na saída paramos no posto. Completei o tanque com álcool e calibrei os pneus. Cada pneu tinha perdido 3 libras desde a minha saída de BH no dia 28/02. Fica aí a importância de verificarmos sempre a calibragem dos pneus. Vamos a conta do consumo. Foram 367,2 km e para completar o tanque foram 39,68 litros. Média de 9,25 km/l com gasolina no tanque. O percurso foi 70% rodoviário e 30% urbano. Pegamos algum trânsito em Vitória e Vila Velha nos dias em que ficamos lá. Nada demais no entanto. Como de costume o ar-condicionado ficou ligado o tempo inteiro. Verdade também que eu me descuidei e o frentista, como de costume, colocou um pouco mais de gasolina após a bomba ter destravado. Esse costume aliás é terrível e pode danificar algums componentes no carro. Por esse motivo eu costumo fazer marcação cerrada no frentista para que eles não cometam este erro. Essa diferença a mais que o frentista colocou também não iria gerar muita diferença no cálculo do consumo.

Seguimos então estrada com o Astra bebendo seus primeiros goles de álcool. Não senti nenhuma diferença significativa na potência. Não teria como ser diferente, afinal de contas fiquei 15 dias sem enconstar no carro. Seguimos então para BH. Estrada com tempo nublado e alguns pontos de chuva leve. Nunca ví tanto caminhão cegonha na minha vida. Sem exagero nenhum passei por uns 30 deles no caminho que seguiam no sentido Vitória-BH. Nunca tinha visto tanto Tucson e Subaru na minha vida.

A viagem foi bem tranquila. O ritmo foi leve, afinal de contas não adiantava correr com tanta cegonheira na pista, além do mais não tínhamos pressa nenhuma. Depois de conhecer Fernando de Noronha nós estávamos meio zen. 267,2 quilômetros depois estávamos abastecendo o tanque em Realeza. 25,01 litros de álcool no tanque. Média de 10,68 km/l de álcool. Lembro que quando abastecí em Vila Velha ainda tinha aproximadamente 9 litros de gasolina no tanque. Rodamos então com uma mistura de 80% álcool e 20 % gasolina. Achei excelente o número.

Bom, vou ver se faço algumas considerações novas amanhã. Tenho que sair agora pois vou dar um pulo na casa dos meus pais.

Abraços à todos.

Maurício

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